Resende/RJ recebeu o Orquestrando o Brasil nesta terça-feira (23)

Google+ Pinterest LinkedIn Tumblr +

O maestro João Carlos Martins apresentou o projeto a regentes e coordenadores culturais da região

O Orquestrando o Brasil continua avançando pelo país e chegou na terça-feira (23), ao estado do Rio de Janeiro, com reunião realizada em Resende. Coordenado pelo maestro João Carlos Martins, o encontro contou com a participação de regentes e coordenadores musicais do município e de toda a região do Sul do estado. “Mesmo sendo feriado, dia de São Jorge, dia tão importante para o Rio de Janeiro, temos a participação de tantos guerreiros da música”, disse o maestro, que na ocasião, falou sobre o projeto, uma iniciativa realizada com o apoio da Fundação Banco do Brasil e FIESP.

Para Thiago Zaidan, presidente da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, de Resende, a presença do maestro foi relevante para o município, que tem muitas bandas tradicionais, mas ainda precisa avançar na criação de orquestras. “É um orgulho para nós termos o maestro João Carlos aqui e sermos a primeira cidade do Rio de Janeiro a receber o Orquestrando o Brasil”, disse.

O encontro contou com a participação de grupos musicais de outras cidades como a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (OSBM). “Achei importante o maestro fazer este movimento para, não só incentivar a criação de novas bandas e orquestras, mas também, possibilitar a ligação de grupos de diversos municípios e com a união, um poder ajudar o outro. Parabéns ao maestro por este movimento que será muito importante para divulgar a música clássica no Brasil”, ressaltou o maestro Vantoil de Souza Júnior, que também é diretor artístico da orquestra.

A Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, foi criada em 2005, pelo Projeto Música nas Escolas. A orquestra é formada pelos professores e monitores do projeto que atuam nas escolas da cidade, juntamente com alunos avançados. O projeto atende desde a educação infantil até o ensino fundamental, ao ano participam do projeto mais de 20 mil crianças e jovens e a iniciativa é reconhecida como um dos principais modelos de formação musical em escolas públicas do país.

“O Orquestrando o Brasil é uma oportunidade de unir as instituições, pois atuando de forma isoladas não conseguem resultado esperado. A união dessas formações de diferentes identidades é o que demostra a identidade musical da população brasileira”, disse o maestro Rui Pereira Kopp, da Banda de Música da Fundação Técnica Educacional Souza Marques, do bairro de Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro, que existe há 42 anos. Atualmente, a banda conta com 40 integrantes e mantém ainda o projeto “Banda em Ação”, pelo qual oferece aulas de diferentes instrumentos de formação de banda de música para jovens da escola e região, além de um projeto didático, com apresentação de concertos em escolas com o objetivo de preservação da memória de formação de banda.

Para Antonio Carlos da Silva, maestro da Orquestra de Câmara do Jardim Valença, de Valença/RJ, o evento foi magnifico. “Ter a presença do maestro João Carlos Martins, sempre muito carismático, é incentivador. Precisamos exatamente disso, unir as ideias, unir os projetos, ter pessoas de referência, nos incentivando e orientando em muitas questões”, afirmou. “A nossa orquestra é um projeto cultural independente que existe já há nove anos, na cidade de Valença. Hoje, temos 40 alunos, que atendemos gratuitamente, contando com o envolvimento da comunidade que hoje nos ajuda e apoia. Entre as nossas atividades, realizamos, anualmente, um festival de música, com mais de 30 concertos realizados em 10 dias, que neste ano acontecerá entre os dias 20 e 28 de julho”.

De acordo com o maestro João Carlos Martins, além de difundir a música clássica, o objetivo do Orquestrando o Brasil é ser exemplo. “Hoje já temos milhares de crianças e jovens que estão envolvidas nessa iniciativa e queremos que eles sejam exemplos para outras crianças do Brasil, além de oferecer acesso à música, de poder abrir portas, incentivar, descobrir novos talentos e dilapidar diamantes que vão edificar o nome do Brasil no exterior”, ressaltou.

 

Compartilhe.

Deixe uma resposta