Orquestra Jovem reencontra público depois de dois anos

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Neste domingo (10/7), a Orquestra Jovem, que integra o projeto Música nas Escolas, arrancou aplausos e encantou o público no auditório do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, no bairro Coração Eucarístico, região Noroeste de Belo Horizonte.

Segundo José Roberto Lages, um dos coordenadores do projeto, essa foi a primeira apresentação presencial de muitos dos jovens do grupo. “Ficamos dois anos somente com apresentações on-line. Muitos tocaram pela primeira vez hoje. Tínhamos uma expectativa enorme para essa apresentação”, conta.

A apresentação de hoje, que contou com a participação de 24 jovens, trouxe um repertório novo, arrancando aplausos de pé da plateia. “Sempre que a gente prepara um repertório, tem que pensar na qualidade do trabalho e, principalmente, o que os jovens vão aprender. Trouxemos roteiro de um concerto didático, com músicas de vários períodos que compõem uma história”, disse.

Ao ingressarem no projeto, os alunos participam de aulas diárias e gratuitas de instrumentos musicais à sua escolha, como violino, violoncelo, contrabaixo e percussão. Por meio de aulas ministradas por 15 professores, alguns deles músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, busca-se aproximar os integrantes do grupo do universo da música erudita e popular.

O coordenador conta ainda que cinco dos professores do projeto já foram alunos. “É muito gratificante para nós ver eles crescendo. Muitos estão se formando em música”, conta.

Joice Coutinho, de 25 anos, formada em Música pela UFMG, iniciou sua jornada na área musical aos dez anos de idade por meio do Projeto Música nas Escolas. “O projeto foi importante em várias áreas. A mais notável foi a escolha da profissão que escolhi para minha vida, mas vai muito além disso, pois ajudou a me formar como pessoa”, conta.

Mais do que formar músicos, a iniciativa também é um instrumento de desenvolvimento social e profissional para crianças de escolas públicas de BH e região metropolitana. “A música tem esse poder transformador. Essa sensação de pertencimento a um grupo é importante”, afirma Lages.

Fonte: Estado de Minas

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