Apresentações em abril serão as primeiras do grupo, que mistura ritmos amazônicos com o jazz.
Com quase 20 músicos do Amapá, a Orquestra Popular Amazônica vai levar ritmos brasileiros para fora do país em abril. A primeira apresentação do grupo será em um festival em Caiena, capital da Guiana Francesa, do qual a orquestra é convidada.
O maestro Elias Sampaio, de 49 anos, é quem vai reger a equipe no festival “Orchestrales Nomade en Amazonie”. A orquestra conta com 17 integrantes, todos moradores do Amapá. No repertório do grupo não podem faltar canções que mesclam batuque, marabaixo, samba, jazz e zouk0.
“É uma oportunidade única e esperamos poder representar bem o Brasil, levando a nossa cultura para além. E, como o povo guianense aprecia muito a música brasileira, a aceitação deve ser muito boa”, disse Sampaio, que já tocou outras quatro vezes na cidade francesa.
Entre os músicos, há residentes da capital e dos municípios de Oiapoque e Ferreira Gomes. Eles já ensaiavam juntos em um grupo de estudo formado por Sampaio, mas, após receber o convite para se apresentar em Caiena, o maestro decidiu que era hora de montar a orquestra.
Os músicos saem de Macapá no dia 6 de abril, vão visitar as cidades guianenses de Kourou e Matoury, onde fazem alguns shows, antes da apresentação no festival.
“Iremos fazer essa excursão por essas cidades, porque vamos tocar em escolas de música de Matoury e Kourou. Nessa última também estaremos visitando o centro espacial da cidade, que foi uma contrapartida para a nossa visita em Kourou”, contou Sampaio.
Além da Orquestra Popular Amazônica, participam do evento a Orquestra Popular da Guiana, a Orquestra do Conservatório da Guiana, Le Big Band de L’insa de Rennes e a Orquestra de L’oxymore.
Sampaio – tem um longo histórico na música erudita junto a grupos como Amapá Jazz Brasil, Orquestra Quilombola do Curiaú, Orquestra Essência e Quarteto do Saxofone – afirma que espera realizar uma apresentação da orquestra ao público macapaense no decorrer do ano, mas, por enquanto, não há nada definido.
Fonte: G1
