Mulheres integram 1ª orquestra parassinfônica do Brasil

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Pela primeira vez é criada no Brasil uma orquestra com o intuito de incluir, especificamente, pessoas com deficiência. Com 32 integrantes com e sem deficiência, a Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP) reúne pessoas de todo o país com o intuito de visibilizar artistas e proporcionar inclusão. Agora, a OPESP se prepara para o primeiro grande concerto, que será realizado em dezembro na Sala São Paulo.

As pessoas selecionadas para integrar a orquestra estão realizando aulas para aperfeiçoar as técnicas em um ambiente seguro e com profissionais que permitam que cada uma se desenvolva de acordo com seu tempo e condição. O projeto foi idealizado pelo produtor cultural Igor Cayer e também produzido por Fabiana Cayres, esposa de Igor que também trabalha como agitadora cultural.

A Sala São Paulo vai receber a OPESP para uma grande apresentação no dia 3 de dezembro, que marca o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. “Escolhemos essa data pela simbologia. Nossa ideia é tocar a vida dos músicos e de quem assiste, e poder fazer isso na Sala São Paulo é muito especial. Estamos só começando”, celebra Fabiana.

As audições presenciais também aconteceram na sala de concerto, um fato que, por si só, já empolga a violoncelista Miriã Vitória dos Santos, 22. “Tocar na Sala São Paulo foi surreal. Ela está entre as 10 melhores salas de concerto do mundo. Nunca imaginei que eu faria isso”, conta. Miriã tem paralisia cerebral e estuda música desde a infância. É a primeira vez que integra uma orquestra profissional.

Para ela, a proposta da orquestra parassinfônica era tão interessante que, quando soube do edital, pensou que se tratasse de uma fake news: “Uma professora me mostrou o edital e eu não acreditei. Minha mãe me motivou a fazer. Na audição estava uma pilha de nervos, mas no fim deu tudo certo”, diz Miriã.

A maioria dos integrantes residem na capital paulista, mas a OPESP também atraiu musicistas de outras regiões do Brasil.

Fonte: Portal IG

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