Maestro Felipe Prazeres assume orquestra do Theatro Municipal do Rio

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O maestro Felipe Prazeres é o novo regente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM) do Rio de Janeiro. Sua estreia será no próximo dia 12, às 19h, no Concerto Sinfônico da Série Vozes – Noite de Música Francesa, que contará com a participação de dois solistas: o spalla (primeiro músico) do naipe de violoncelos da orquestra, Marcelo Salles, e a soprano paulistana de carreira internacional, Gabriella Pace.

A abertura da Ópera Le Roy D’Ys, de Edouard Lalo, que este ano é celebrado pelos 130 anos de morte, será executada pela primeira vez no Rio de Janeiro, seguida do Concerto para Violoncelo N° 1, de Camille Saint-Saëns. A segunda parte do programa é dedicada a árias francesas, entre as quais Elle a fui, la tourterelle, de Os Contos de Hoffman, de Offenbach. O programa terá ainda outra celebração: os 180 anos de aniversário de nascimento de Massenet, com Adieu notre petite table, da ópera Manon, e fechará com Me voilà seule dans la nuit, da ópera O Pescador de Pérolas, composta por Georges Bizet.

Felipe Prazeres afirmou que ficou muito feliz com o convite e que está ansioso por fazer um bom trabalho. Ele disse ainda que a regência da orquestra do Theatro Municipal, em substituição ao maestro Ira Levin que deixou o cargo há cerca de oito meses, será, na verdade, um reencontro. Prazeres tocou na orquestra como violinista em 2000 e 2001, participando de diversas produções artísticas.

Em abril de 2022, após o início da normalização das atividades, pós pandemia de covid-19, ele regeu, pela primeira vez, a OSTM. “Eu abri a temporada do Theatro Municipal regendo. Foi no concerto de estreia da temporada e não imaginei que fosse receber esse convite alguns meses depois, apesar de ter acontecido um flerte entre mim e a orquestra. Eu estava na lista de maestros que a orquestra gostaria que estivesse lá”.

Com o nome sugerido pelos próprios músicos, Prazeres disse que se sente à vontade na nova função. “A orquestra quis que eu viesse. Isso é fundamental, porque eu sou músico de orquestra, trânsito nesses dois lugares. Sei muito o que músicos de orquestra passam, das demandas que uma orquestra precisa. Então, de certa forma, acho legítimo ter o respaldo dos músicos para poder assumir a orquestra”.

Felipe Prazeres é ainda diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro, e atua como spalla da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também rege concertos desde 2013. Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata Sesi.

Fonte: O Fliuminense

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