Jovens músicos da Banda Marcial Alfeu Gasparini se apresentam com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto/SP

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O final de semana foi diferente para os trompistas da Banda Marcial da EMEFEM Professor Alfeu Luiz Gasparini (BMAG) de Ribeirão Preto/SP: Guilherme Izidoro da Silva, Luiz Gabriel dos Reis Silva e Igor Ribeiro. Os jovens músicos pisaram pela primeira vez no palco do Theatro Pedro II, para uma apresentação com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP).

Os trompistas foram escolhidos após master class para participar da abertura da série “Juventude tem Concerto”, mantido pela OSRP há 23 anos, com o objetivo de formar público para música clássica, por meio de apresentações didáticas mensais. A iniciativa proporciona uma experiência inédita para a plateia, tornando a atividade dinâmica e educativa, pois aborda o contexto histórico por trás das obras apresentadas e explica os instrumentos dos solistas.

Os jovens músicos participaram de ensaio aberto da ópera Cavalleria Rusticana, que abriu a Temporada 2019 da OSRP, na sexta-feira (15) e voltaram ao palco na manhã de domingo (17), para a série “Juventude tem Concerto”, momento no qual apresentaram o repertório reduzido do concerto de sábado.

Celeiro de novos talentos

Completando 20 anos em maio desde ano, a BMAG tem hoje 45 integrantes de 9 a 30 anos e promove a inclusão social, oferecendo oportunidades a crianças e jovens para entrarem no mundo da música e se tornarem profissionais, como no caso do seu atual maestro, Rafael dos Reis Silva, que iniciou seus estudos aos 6 anos com o pai, Givaldo Oliveira Silva, professor da EMEFEM Professor Alfeu Luiz Gasparini e aos 9 anos, passou a ser componente da banda. “Fico feliz pela oportunidade que os meninos tiveram. Participar dessa apresentação da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto é mais que merecido, pois eles são muito dedicados. Espero que a vontade de ir atrás de mais conhecimento seja eterna e que muitas portas possam se abrir para eles”, elucidou.

O caminho na música também foi o escolhido por Luiz, o jovem trompista, irmão de Rafael, que começou os estudos com instrumentos de metais e percussão aos 7 anos, e aos 12 anos, assumiu a trompa como parceira, instrumento que estuda até hoje, aos 18 anos. “Fiquei muito feliz em participar desse concerto com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, espero que outras oportunidades surjam. Eu quero ter a música como profissão e ser como o meu irmão, que me inspira e muito orgulha”, disse Luiz, que mora no Ipiranga e foi pela primeira vez ao Theatro Dom Pedro II.

Para Guilherme, a experiência foi muito positiva, apesar do nervosismo. Ele, que iniciou na banda aos 9 anos, e hoje, com 12 a serem completados em abril, tem como meta se tornar um músico profissional. “Comecei influenciado pelo meu irmão, que é trombonista, mas bem desinteressado, logo mudei minha opinião e vi que era isso que queria para a minha vida e essa apresentação foi muito importante”, disse ele, que agora divide o seu tempo entre a atividade na banda, a escola e aulas de jiu-jitsu brasileiro.

Igor garante que a vivência foi gratificante e inspiradora para continuar buscando oportunidades e tornar-se profissional. “Hoje, moro em São José do Rio Preto e faço parte da Orquestra Sinfônica de lá, mas uma vez por mês participo dos ensaios na Banda Marcial Alfeu Gasparini que me ajudou na formação como músico e me proporcionou, junto ao professor Joaquim Antonio Das Dores, realizar um sonho que era tocar no Dom Pedro II”, exclamou ele, que é neto de tubista e filho de trombonista e ex-maestro da Assembleia de Deus de Ribeirão Preto.

“Sempre digo que é preciso persistir em buscar realizar os seus sonhos, pois um dia eles vêm atrás de você. Fico muito feliz pelos jovens e desejo a eles muito sucesso”, conclui o maestro João Carlos Martins.

 

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