A Prefeitura de Campinas -SP sancionou, em Diário Oficial nesta quinta-feira (5), a lei complementar que define novos critérios para o cargo de regente da Orquestra Sinfônica da metrópole. A sanção ocorreu depois da aprovação do projeto pela Câmara de Vereadores, no dia 25 de abril.
O novo texto, que altera a denominação de “maestro” para “regente titular e diretor artístico”, tem o objetivo de deixar clara a atribuição do profissional de reger e responsabilizar-se pela programação da orquestra. A lei anterior exigia titulação de bacharel em música “com ênfase em regência orquestral”.
Veja os novos critérios:
Escolaridade mínima:
– Bacharelado ou Licenciatura em Música com habilitação ou ênfase nas áreas de Composição, Regência Orquestral ou Instrumentos;
– Bacharelado ou Licenciatura em Composição e Regência;
– Bacharelado ou Licenciatura em Instrumento;
– Bacharelado ou Licenciatura em Música e Mestrado ou Doutorado em Música nas áreas de concentração de Regência, Instrumentação Musical ou Composição Musical;
Formação aceita: somente nos instrumentos que fazem parte da composição padrão de orquestra sinfônica ou filarmônica, inclusive em piano;
Experiência profissional: 3 (três) anos de experiência comprovada em regência orquestral à frente de orquestra sinfônica ou filarmônica profissional nos últimos 10 anos;
Idade mínima: 28 anos.
Sobre os critérios exigidos, diz a prefeitura, na prática, significa ampliar as hipóteses de contratações ao excluir o requisito sobre ênfase em regência orquestral e permitir uma análise ampla sobre a formação em música de nível superior.
Nomes avaliados
A orquestra está sem um titular há mais de quatro meses, desde que o chileno Victor Toro deixou a função em dezembro do ano passado, após conduzir o Concerto de Natal na Concha Acústica.
Os nomes indicados que serão avaliados pelo prefeito Dário Saadi (Republicanos) são:
Alessandro Sangiorgi (naturalizado brasileiro)
Bruno Borralhinho (estrangeiro)
Carlos Prazeres (brasileiro)
Enrique Diemecke (estrangeiro)
O G1 perguntou à prefeitura sobre o prazo para a definição do nome, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Fonte: G1